sábado, 1 de maio de 2010


Família da Morada da Floresta

Relato de Parto: A opção do Parto Natural
Dar à luz pode, e é o que geralmente acontece, envolver horas de intenso trabalho de parto e altos níveis de dor. Em meu segundo parto natural refleti profundamente nas horas que antecediam o nascimento de meu filho sobre, o por quê mesmo que eu tomei a decisão deste tipo de parto.

Esta reflexão trouxe me enquanto mulher um entendimento de aceitação de que esta é uma opção intrinsicamente pessoal que confere a bases muito profundas da mulher, sobretudo as questões hereditárias, a relação de companherismo com o pai e a força interior e espiritual.

Cada trabalho de parto por que passei trouxe me em síntese mais respeito pela mulher. No primeiro parto durante as dores de contração eu reverenciava internamente todas as mulheres e toda humanidade que passou por esta tremenda experiencia. No segundo parto eu aceitava mais e mais todas as mulheres e famílias e todas as opções de como se receber um ser humano à este mundo, compreendendo que o parto natural é uma decisão que requer bases fortes.

Depois de nascido o bebê, lá estavámos nós juntos conscientes e fortes sob o efeito alquimico hormonal, em um ambiente privacidade e de respeito, um parto livre de lacerações e envolto de beleza em seus detalhes.

Diante do contexto atual onde o índice de cesárianas no Brasil chega a 95% dos partos, sinto que cada experiencia de parto considerada hoje informal, tem seu valor em ser compartilhada e meu objetivo puro e sincero em meu compartilhamento é inspirar a mulher a conectar se com seu poder pessoal de atuar ativamente em seu parto.



Parto, Pós Parto e Comunidade
A prática de retirar –se para a natureza.

Residimos na grande cidade de São Paulo, na Morada da Floresta porém decidimos nos afastar em retiro na natureza para nossos partos. Nossa primeira filha, Violeta Luz nasceu no Sul de Minas Gerais em um local de montanhas e cachoeiras e nosso segundo filho, Micah nasceu em Goa, litoral da India.

A natureza ensina com a sua fluidez o ato de se entregar, fortalece o corpo com sua vitalidade e acalma a mente com seu silêncio Os dias que antecedem o parto na natureza são carregados de inspiração e orientações da intuição.

A natureza em si, conspira para o que é natural. Como optar por um parto natural levando um contexto de vida completamente anti natural?

No pós parto nos concentramos em retiro durante a quarentena as adaptações fisicas e psicologicas de nossa familia, na reorganização esquema de vida com a chegada do bebê e ao estabelecimento da amamentação.

Completada a quarentena retornamos para a nossa casa na cidade de São Paulo, apresentando o novo bebê para os familiares, amigos e entes queridos, abrindo a casa para as visitas.

O bebê recém nascido pôde estabelecer assim suas primeiras impressões sensoriais na natureza recebendo ar e raios solares mais puros e maior silêncio.

Outro fator que favoreceu muito a qualidade dos detalhes para nossos partos foi a presença e o apoio de amigos convidados, tornando também o ambiente do parto familiar

O estilo de vida em comunidade busca resgatar valores intrinsecos do convívio humano, e o calor de coração para coração.

Atualmente nos grandes centros urbanos, devido ao tipo de vida, as famílias tornaram- se nucleares (pai, mãe, filho). Sem a presença de parentes ou amigos próximos fica difícil também a ajuda necessária para o resguardo da mulher na quarentena.

Em nossa Moradia vivemos em comunidade, nesta configuração a criança amplia sua referencia em convívio com outros adultos. No caso de nossa primeira filha, por um periodo tivemos a oportunidade de compartilhar também a convivencia com outro casal com uma criança da mesma idade, o que enriqueceu muito a experiência maternal e tornou os dias das crianças mais divertidos. As fases destes dois anos de Violeta, tornaram-se mais suaves devido ao natural compartilhamento dos cuidados com ela e os momentos de brincadeiras, com outros membros da Morada da Floresta, além de nesta configuração da Morada ela poder conviver com pai e mãe presentes, pois nosso trabalho é realizado em nossa própria casa, este é também um princípio da Permacultura .



Relato: Ana Paula Silva e Claudio Spinola

sábado, 11 de julho de 2009

Naturaleza

Higiene Natural Infantil - Uma nova visão sobre uma antiga prática




A base do ‘método de higiene natural infantil’ é um exercício de reconhecimento dos ciclos das crianças e uma prática de comunicação. Os adultos que o praticam com as crianças ao seu redor sabem que elas podem comunicar-se de formas não verbais. Da mesma forma que a mãe oferece o seio quando percebe que seu bebê está com fome, ela pode oferecer um pinico, levá-lo à privada ou a um canteiro de terra, ou a qualquer outro receptáculo de sua preferencia ao se dar conta de que a criança precisa urinar ou defecar. A eliminação de xixi e cocô, tão bem como as necessidades de comer ou dormir, possuem natureza cíclica. O reconhecimento desses sinais e ciclos permitem aos pais satisfazer essa necessidade de seus filhos de uma maneira mais harmoniosa que o simples trocar de fraldas.

Adultos adeptos do ‘método de higiene natural infantil’ podem assegurar que os bebês são conscientes de sua necessidade de eliminação e capazes de a comunicar desde muito jovens. Isso contraria teorias segundo as quais é impossível aos menores de dois ou três anos controlar os músculos do esfíncter externo, que controla a abertura voluntária do ânus. Uma das vantagens é que o método permite à criança desenvolver desde cedo a consciência de uma de suas necessidades fundamentais, levando também a uma maior percepção de seu corpo. Todos que praticam este método são conscientes de que os pequenos possuem um senso de limpeza e que não gostam de permanecer sujos e molhados dentro das fraldas. Porém acabam se condicionando a isso até os dois ou três anos, quando é preconizado se começar um treinamento para deixar as grandes causadoras de assaduras.

É um modo amável que se baseia na escuta das necessidades da criança promovendo um laço afetivo muito forte. Contrariamente ao método convencional de abandono das fraldas, ele é não coercitivo pois não cria um sentimento de sucesso ou decepção a cada eliminação. Isto porque o importante é a capacidadeá de ouvir e responder à necessidade dos filhos. A mensagem que podemos ter em mente é que as fraldas não são indispensáveis e que é possível em qualquer lugar do planeta praticar a higiene natural infantil. O ‘método de higiene natural infantil’ poupa água e sabão de lavagem no caso das fraldas de pano, mas principalmente no que se refere a utilisação de fraldas descartáveis, extremamente poluentes para o ambiente e nocivas para a pele delicada do bebê.


Traduzido e adaptado de Aube #22 por Tara e Bruno

Método sem Fraldas


Violeta Luz com 10 meses

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Bebês Ecológicos



Bebês Ecológicos

Os Eco Bebês são os Cristais da Nova Era, fruto de uma gestação bem nutrida e consciente, eles surgem em uma época de transições planetárias: ambientais e econômicas.

Para encarar uma fase como esta, a família e o bebê merecem cuidadosa atenção para sustententar o sadio desenvolvimento físico, mental e espiritual.

Considerando a alquimia da dedicação meditativa na gestação, o Parto Natural, a preferência por produtos e fraldas ecológicas, a alimentação vegetariana e a introdução de alimentos orgânicos e vivos, caminhamos rumo à sustentabilidade com fé e esperança no novo tempo.

Medicina com a Placenta - A Árvore da Vida



Medicina com a Placenta - A Árvore da Vida
 
´´A placenta é um órgão incrivelmente precioso e completo, sendo também o único órgão “usa e joga fora” que temos. Representa as raízes da criança no terreno da mãe.  É feita de dois organismos diferentes e incompatíveis, mas funciona como um único órgão, em completa harmonia. Faz todas as funções de um corpo humano. `` *
Hoje a placenta esta sendo usada como remédio por muitos homeopatas.


A Placenta:
A placenta é um órgão presente na maior parte dos mamíferos, através do qual ocorrem as trocas entre a mãe e seu filho. É formada pelos tecidos do ovo, embriologicamente derivada do córion. Através da placenta o bebê "respira" (ocorrem as trocas de oxigênio e gás carbônico), se "alimenta" (recebendo diretamente os nutrientes por difusão do sangue materno) e excreta produtos de seu metabolismo (excretas nitrogenadas). A placenta é também órgão endócrino importante na gravidez, envolvida na produção de diversos hormônios: progesterona, gonadotrofina coriônica (HgC), hormônio lactogênio placentário, estrogênio (principalmente o estriol), etc .

É um órgão incrivelmente precioso e completo, sendo também o único órgão “usa e joga fora” que temos. Representa as raízes da criança no terreno da mãe. É feita de dois organismos diferentes e incompatíveis, mas funciona como um único órgão, em completa harmonia. Faz todas as funções de um corpo humano. É o pulmão, fornecendo à criança o oxigênio e todas as trocas gasosas; é o coração, ajudando-a a movimentar a massa sangüínea e mantendo a circulação entre ela e a mãe; é o rim, depurando e regulando os líquidos em seu corpo; é o aparado digestivo, procurando e fornecendo comida; é a glândula endócrina, produzindo todos os hormônios necessários à manutenção da gravidez e ao crescimento da criança; é cérebro, guiando com inteligência o sistema informativo entre mãe e bebê, e elaborando todos os dados; é o sistema imunológico, fornecendo à criança anticorpos, linfócitos e macrófagos, as grandes células que podem destruir ou construir o tecido, os monstros tão temidos pelo embrião; é também a fonte do líquido amniótico e o renova a cada duas horas completamente.

A placenta é um órgão ativo, tem capacidade de bombear glicose e oxigênio para a criança, conforme suas necessidades. Até o nascimento faz parte integrante do corpo da criança, também na sua parte materna. A placenta conserva o grande segredo da contemporânea unidade e dualidade entre mãe e bebê.

No momento do nascimento, a placenta continua desenvolvendo todas suas funções, ajudando a criança a regular seu metabolismo e seu organismo até o ponto de equilíbrio; a partir daí ela pode seguir autonomamente. Quando os pulmões respiram, quando o coração consegue regular a circulação sozinho, quando a criança recebe açucares, substâncias nutritivas e anticorpos do seio materno, quando os ácidos produzidos pelo parto são descarregados e os rins da criança funcionam, então (e somente então) pode-se deixá-la. Naturalmente, se o cordão permanecer íntegro.

Quando a criança não precisa mais da placenta, não somente interrompe a comunicação, e, portanto a circulação, mas faz destacar a placenta do corpo materno e a faz expelir. Somente então é o momento para cortar o cordão umbilical.
*

* texto extraído do livro: “Venire al mondo e dare alla luce. Percorsi di vita attraverso la nascita”  de Verena Schmid Milano, Ed. Urra, 2005, pp. 194-5.
Traduzido por Adriana Tanese Nogueira
* Este texto também pode ser encontrado no site:  www.amigasdoparto.org.br


Estudos Antropológicos sobre a Placenta

Os costumes ligados à placenta são infinitos. Na África existem povos que a consideram a parte espiritual da criança, aquela parte dela que a acompanhou do Céu para a Terra. Portanto a conservam e a usam para diferentes rituais pessoais e sociais. Em outras sociedades todas as placentas são enterradas numa colina, a “colina das placentas”. Assim a colina é o equivalente dos nossos cemitérios, somente que está orientada para a vida, não para a morte. Existem métodos empíricos usados pelas parteiras tradicionais da América central e meridional para reanimar uma criança nascida morta: dando fogo à placenta expelida, com o cordão ainda íntegro, ligado ao bebê, para que este retome vida.

é fora de dúvida que permanece uma forma de troca entre placenta e criança mesmo após a expulsão do corpo materno. Tanto é que em outras culturas a placenta é conservada ao lado da criança até a queda do cordão, sem nunca cortá-lo, como sinal de extremo respeito pelos recursos endógenos e pelos tempos da criança, e também na convicção que a placenta continue nutrindo a criança e lhe transmita ainda substâncias preciosas para seu sistema imunológico até estar completamente seca, em seguida poderá ser transformada em remédios (tinturas) que curarão a criança por longos anos e de várias doenças.
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** Trecho extraído do capítulo: “Rituais, costumes e virtudes terapêuticas da placenta
do livro:  CVenire al mondo e dare alla luce. Percorsi di vita attraverso la nascita” de Verena Schmid, Milano, Ed. Urra, 2005, pp. 195-6.
** Este texto também pode ser encontrado no site:  www.amigasdoparto.org.br

As mulheres do Kenia mastigam o cordão umbilical, até que ele se rompa.
Uma tribo da Amazônia usa o cordão seco para fazer um bracelete de proteção para a criança. Os Aborígenes usam para fazerem colares para ajudar no crescimento saudável da criança e protegê-la contra doenças.
Acredita-se que a placenta è o lar do espírito e a conexão direta com o mundo e a criação divina, sendo o canal direto entre o mudo espiritual e o mundo terreno, por onde a alma entra e começa sua jornada, e assim se faz um órgão muito reverenciado pelos povos tradicionais. Em muitas tradições a placenta è tão bem cuidada e atendida quanto à criança após o parto.
No Nepal, a placenta è chamada de “bucha-co-salthi”, significando “amiga do bebe”. No Sudâo a placenta è considerada o espìrito gêmeo da criança, e acreditam que ela deverà ser enterrada em um local que representa as espectativas e esperanças dos pais em relação ao filho. No Hawaii ela é enterrada sob uma àrvore, que se torna a àrvore sagrada da criança, um lugar que serà sempre o seu lugar de proteção, acalento, conexão com sua essência. No Yemen a placenta è deixada sobre o telhado, para que os pássaros a comam, e assim fortalecer o amor entre os pais da criança.
´´Na América do Norte nos últimos anos surgiram grupos chamados “placentaeaters”, comedores de placenta, que se reúnem após o nascimento da criança para consumir uma refeição feita com a placenta`` ** retirada e armazenada após o parto. A comem em função de restabelecer o útero, ter leite saudável, e prevenir contra depressão pós-parto, e também para equilibrar os hormônios.
Muitos povos de culturas tradicionais não tem certeza do seu local de nascimento, mas sabem com muita consciência de onde esta enterrada sua placenta.
Na língua Gabbra a palavra placenta , “aku”, significa tambem, nesta realidade, parteira, pois as duas são quem permite a chegada do bebê ao plano terrestre.
Nas cerimônias religiosas, da tradição celta, inclui com freqüência o plantio de uma árvore, que pode ser fertilizada com a placenta ou com o cordão umbilical, num ritual de escolha de nome chamado “a benção da criança”, ou batismo.

Nas ritualísticas religiões afro descendentes, no dia de um nascimento, a placenta e o cordão umbilical são enterrados em um vaso especial chamado "isasum" (que foi previamente pintado por seu pai ou pelo homem mais velho da família nas cores branca, azul e vermelha, com símbolos de ancestralidade), em um ritual chamado "Iwo", que significa a devolução à mãe Terra da força vital que o criou, como a busca pela fonte de vida. E neste local, mais tarde, durante sua vida, sairá, daquela terra, um “amuleto” que o protegerá durante toda a sua existência.

Culturalmente, em nossa sociedade, não se dá valor a placenta, sendo que na maioria das vezes ela é descartada sem mesmo que a mãe a tenha visto. Apenas valorizada por algumas empresas de cosméticos que usa suas propriedades para produção de maquiagens e tratamentos estéticos.
Porém hoje, com o aumento do interesse em resgatar antigas tradições, de partos naturais e humanizados, muitas mulheres reconhecem e utilizam dos poderes da placenta.

A Placenta usada medicinalmente

A placenta possui muitíssimas virtudes terapêuticas, infelizmente pouco exploradas pela ciência. No uso empírico, não é somente considerados um forte reconstituinte, um anti-hemorrágico, antidepressivo e um excelente estimulador da produção de leite. Portanto ideal para os cuidados no puerpério, mas é também usada nas curas de diversas doenças das mulheres e das crianças, desde as ginecológicas até aquelas por esfriamento, alergias e etc.
Na Europa, de maneira mais sutil e elaborada, as puérperas recomeçaram a tomar doses mínimas de pó de placenta para a rápida recuperação após o parto.
As parteiras mexicanas tradicionais usam a tintura de placenta para sarar infecções vaginais do papiloma
vírus.

Desta forma ela permanece ainda um recurso precioso para a criança e para a mãe por longos anos a seguir. **

Hoje a placenta esta sendo usada como remédio por muitos homeopatas. Para tratar a imunidade e saúde em geral das crianças quando o remédio provem de sua própria placenta, sendo assim um poderoso remédio, pois trata individualmente e especificadamente de um organismo que esta em total ressonância com aquele a ser tratado, sendo um aliado por toda a vida. Mas também uma tintura específica pode tratar pessoas em geral, atuando em diversos níveis e queixas, ligadas a saúde física, emocional, espiritual, psicológica.

** Trecho extraído do capítulo: “Rituais, costumes e virtudes terapêuticas da placenta
do livro:  CVenire al mondo e dare alla luce. Percorsi di vita attraverso la nascita” de Verena Schmid, Milano, Ed. Urra, 2005, pp. 195-6.
** Este texto também pode ser encontrado no site:  www.amigasdoparto.org.br

Hipótese


Diante do histórico de uso da placenta, como dito anteriormente, este trabalho foca-se no uso da tintura da placenta como medicamento para uso vitalício. Desta forma, se bem exploradas as características desta técnica, enxergamos amplas possibilidades de melhoria e manutenção da saúde dos que a utilizam.

Este será um remédio constitucional para o bebê durante toda a sua vida. Reconhecendo o poder medicinal da placenta, ter uma tintura feita da própria placenta seria como ter uma poção mágica para o bebê. Para ser usado em momentos de enfermidades. Contém células histamínicas, sendo assim um ótimo remédio imune, deve ser usada durante traumas, choques, transições da idade, transições familiares, mudanças em geral, processos emocionais entre mãe-filho, processos espirituais e muitos outros. Sendo considerada a essência do indivíduo, contêm todas as suas forças e fraquezas, e assim ela irá sempre proporcionar o equilíbrio ideal para a pessoa.

Usado também pela mãe, para se restabelecer fisiologicamente, emocionalmente, mentalmente após o parto, e também durante toda vida, para harmonia interior e harmonia na relação mãe-filho. A tintura também pode ser usada por qualquer pessoa, pois as propriedade da placenta atua em todos os organismos, ótimo remédio para lidar com questões de abandono, fraquezas, falta de nutrição (física, emocional, maternal/familiar), depressão, problemas espirituais, psíquicos, medos, ansiedade, doenças variadas, entre muitas outras enfermidades).
Porém quando usada a sua própria placenta existe um potencial maior e mais profundo.

A receita

Como fazer uma tintura da placenta:
·Adicione uma parte de placenta para nove partes de conhaque:
Ex: 1 colher de chá de placenta para 9 colheres de chá de conhaque)
Deixe curar por no mínimo três dias (num frasco de vidro escuro ou uma garrafa coberta em lugar frio e escuro.) Pegue 1 parte desta mistura e adicione a 99 partes de conhaque (ex: 2 ml da mistura mais 198 ml de conhaque).
· Pode-se então descartar a mistura original (a primeira).
Ponha a nova mistura em um frasco de vidro bem fechado e bate-o firmemente contra a palma da sua mão 100 vezes, se concentrando na tarefa.
Deste procedimento nasce a tintura mãe de200mls 200 ml.
Guardar em um frasco de vidro escuro, em um local fresco.

Morada do Bebê Sling Wrap



O Sling Wrap é uma excelente ferramenta que acomoda confortavelmente o bebê junto ao corpo do cuidador, permitindo manter o contato, o prazer e bem estar do bebê e dos pais, por ter ainda os braços e mãos livres para executar as atividades do dia a dia.

O Sling Wrap, simplesmente é um tecido longo, que se adapta nas costas e entre os dois ombros permitindo distribuição equilibrada do peso de sua criança.Possui um barrado estampado de em média 80cm que embeleza o Sling e serve como manta para cobrir o bebê, outra opção é a aplicação de um bolso central, que serve por exmplo para levar fraldas.

Fabricado em cotton de algodão e strech, o Sling Wrap é facilmente adaptado ao corpo, é muito confortável e não possui fechos ou argolas podendo ser lavado à máquina.

Com o Sling Wrap você pode carregar seu bebê abraçado, deitado em rede, olhando de frente, de lado ou em suas costas.

Clique aqui e escolha seu Sling Wrap!

Benefícios do Sling

Dentre os inúmeros benefícios que favorecem o uso do Sling Wrap podemos citar:


* Mantém o bebê calmo e seguro emocionalmente por sempre ver, ouvir e sentir o calor e o cheiro dos pais.

* Auxilia o desenvolvimento motor do bebê e contém os movimentos involuntários da primeira fase (primeiros 3 meses).

* Fortalece e dá firmeza à musculatura das costas.

* Permite que os pais desenvolvam as atividades diárias em contato físico com o bebê.

* Favorece a qualidade e quantidade de sono.

* Ajuda a acalmar o bebê nos momentos de cólicas.

* O bebê é massageado pelos movimentos de quem o carrega.

* Reduz o choro.

* Mantém o contato pele a pele, a mãe pode vestir o Sling Wrap também sem blusa, pois o Sling Wrap é uma peça completa, isto favorece o aumento de peso e promove prazer.

* Permite gêmeos continuarem juntos nos primeiros meses, assim eles podem ganhar peso muito mais rápido do que ganhariam separados.

Acomodações para Recém Nascidos- Imagens






Sling Wrap- Recém Nascidos

Posições para recém nascidos

Bebê deitado em rede, abraçado na vertical e mamando.

O bebê foi gerado dentro de um ambiente apertadinho e quentinho, que continha os movimentos de seu corpo e lhe dava limites, a placenta!

A mamãe se movimentava, caminhava e dentro da barriga sempre embalava o bebê.

O bebê recém nascido dentro do Sling, continua seu desenvolvimento desfrutando de fatores essenciais, como o movimento de quem lhe carrega, o calor e a contensão dos movimentos involuntários, que garante que esteja seguro, feliz e saudável.

Recomenda-se nas primeiras semanas de vida do bebê, mantê-lo sempre que dormir junto à mamãe, ao papai, à parteira, à vovó, etc.

Posições para o bebê que já adquiriu firmeza da cabecinha e força nas pernas










Posições para o bebê que já adquiriu firmeza da cabecinha e força nas pernas


Olhando para frente, abraçado com as pernas entre o cruzamento do tecido ou nas costas.

Geralmente dos 4 aos 6 meses o bebê já sustenta o peso de sua cabecinha, possui entusiasmo, vontade de ver e descobrir o mundo.

Segurança no Sling Wrap:

* Você pode acomodar a cabeça de seu bebê em baixo do tecido.
* Evite cozinhar com o bebê no sling, evitando possíveis queimaduras.
* Evite praticar esportes de movimentos bruscos com o bebê no Sling.

Parto de Lótus

O Parto de Lótus, é uma maneira que favorece infinitamente a saúde e respeita o momento de separar o bebê de sua casa de nove meses, a Placenta.

Quando o bebê nasce 1/3 de seu sangue ainda está na placenta, é uma extensão de seu próprio corpo e seu mantenimento até no mínimo 4 horas, permite que os pulmões do bebê, se adaptem mais cautelosamente ao exercício respiratório e seu corpo receba boa parte do sangue e nutrientes ainda contidos na placenta, é consideravel pedir permissão ao bebê para se cortar o cordão umbilical e observar sua resposta.

Um Sagrado e especial encaminhamento da Placenta seria o feitio de sua própria medicina, a Medicina da Placenta , extraindo seu princípio ativo rico em ferro, hormônios, nutrientes e efeitos sutis de conforto, proteção e união com a mãe.

A Experiência do Parto Natural



O momento de dar à Luz, é um dos momentos mais marcantes e transformadores na vida da mulher e o nascimento registra para o bebê sua primeira impressão ao chegar à Terra.

O parto é um aspecto da sexualidade feminina. Fatores como um lugar familiar e aconchegante, na presença do companheiro ou somente de pessoas conhecidas e desejadas, meia luz.... favorecem um lindo parto.

É um direito da mulher vivenciá-lo com respeito, descobrindo seu poder pessoal.

A presença do pai no momento do parto, aprofunda e amadurece aspectos de companheirismo, paternidade e o reconhecimento e respeito ao Sagrado Feminino.

O Parto Natural, sem dúvida traz para a mulher a experiência do Sagrado Feminino e do valor de receber seu filho no momento em que a Existência desejou, livre da ansiedade do sistema hospitalar, induções, drogas médicas e anestesias.

Muitas mulheres desejam um parto natural, querem que este momento seja um momento lindo, o que pode e é digno de acontecer.

Importante é observar que atualmente nas grandes cidades 95% dos Partos são Cesarianas, resultado de um sistema que perdeu a arte de nascer e se condicionou pelo medo. Nas mãos de um sistema médico, a mulher, o bebê e a família se submetem à decisões intencionais de apelo à cesariana, o que revela estas estatísticas.

Neste caso vale, determinação e confiança, o bebê naturalmente sempre irá nascer, independente de peso, cordão ou tempo; os motivos para se fazer cesáriana são poucos, basicamente são: placenta prévia, o bebê estar de lado no momento do parto ou deficiência física onde o bebê tem a cabeça bem grande.

As mulheres que desejam um Parto Natural, tem a preciosa opção de conhecer e se informar com Parteiras Tradicionais e ter apoio ao parto ativo, por coletivos como Earth Birth- Coletivo Mundial pela Saúde da Mulher, espaço GAMA (em São Paulo) e outros.

Cuidando de sua alimentação, incluindo verduras, frutas, ferro, proteínas e super alimentos como Clorela, Kefir, Spirulina e Levedo de Cerveja; a mulher pode fazer de sua alimentação sua medicina e substituir por alimentos sintéticos, que são pouco assimilados pelo organismo.
Ingerindo ao mínimo 4 litros de água por dia, a pele ganha elásticidade e a placenta e o bebê crescem fortes. Os líquidos podem ser complementados com chá de folhas de Framboesa, Urtiga ou Alfafa, que fortalecem o útero.
Exercícios e alongamentos são necessários, praticar Yoga é perfeito.

No trabalho de parto massagens e chá de Valeriana, pós parto chá de Angélica. Se sua parteira é homeopata, trará boas opções como Pulsatilla 12 c ou Chamomila.

Arte e Gestação





De que são feitas as fraldas descartáveis?

As fraldas descartáveis têm uma camada exterior de polietileno à prova
de água, uma camada interna de pasta de papel, um poliacrilato
sintético (o cristal super-absorvente mencionado no "Health Issues") e
uma zona repelente de água. A maior parte das fraldas tem ainda
fragrâncias e perfumes.

O material utilizado para fazer o polietileno das fraldas descartáveis
é o petróleo, um recurso não renovável. É necessário um copo de crude
para fazer o plástico de uma fralda descartável. Durante um ano, um
bebé que use apenas fraldas descartáveis, consome cerca de 130 Kg de
plástico (incluindo o pacote das fraldas).

A camada interna da fralda é composta por pasta de papel e
poliacrilato de sódio. São necessários 200-400 kg de pasta de papel
para sustentar um bebé, em termos de fraldas, durante 1 ano. A pasta
de papel é também, de forma indirecta, um contaminante, pois tem de
ser branqueada para ficar com o aspecto branco que vemos nas fraldas
descartáveis. O branqueamento produz produtos químicos tóxicos como as
dioxinas.

A produção de uma fralda descartável tem também um preço ambiental
muito elevado em termos de água e energia. São necessárias quantidades
maciças de água para transformar a polpa da madeira em papel para
descartáveis.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Higiene sem (ou com) fraldas - Elimination Communication


Alguma vez pensou como é que os bebés aprendiam a controlar as necessidades fisiológicas antes de haver fraldas? Ou como é que aprendem hoje em dia nas regiões onde não há fraldas? Existe um método adaptado por um número crescente de mães, que é semelhante ao usado desde há séculos pelas mães de todo o mundo, o Elimination Communication, em inglês, ou Higiene Natural do Bebê sem (ou com) fraldas.

Com este método, é possível trabalhar quer com *bebés de colo* quer com bebés que já andam, com vista a que não necessitem de fraldas. A altura ideal para começar é entre o nascimento e o início da locomoção (por volta dos 6 meses de idade). Mas também se pode começar com um bebé mais crescido, adaptando algumas das tácticas à criança que já anda.


Não há nenhuma expressão que descreva adequadamente este sistema, incluindo Infant Potty Training (literalmente, treinar o bebé de colo para usar o penico) porque, por um lado, o bebé não consegue sentar-se num penico e, por outro lado, o processo tem mais afinidades com o trabalho de equipa (com o bebé) e com a inter-relação do que com o conceito de treino. Ou seja, é um método baseado na comunicação e na interacção, tendo pouco a ver com o que normalmente chamamos "treino". A comunicação é a chave para estar em contacto com o bebé relativamente às suas necessidades fisiológicas.

A característica mais específica deste método talvez seja o facto de os pais começarem geralmente a trabalhar com o bebé antes de ele conseguir sequer manter-se sentado. Em vez de começarem a informar-se sobre a maneira de ensinar a criança a deixar de usar fraldas quando ela já anda, os pais devem considerar a possibilidade de usar este método durante a gravidez ou as primeiras semanas/meses após o nascimento.

Escolhi denominar este método "infant pottying" e "infant potty training". Há outras designações tais como "elimination communication" ou “EC” [comunicação da eliminação, referindo-se à eliminação por parte do bebé da urina e das fezes] e "trickle treat" [trocadilho intraduzível entre a expressão trick or treat do Halloween e a palavra trickle, fio de líquido], título do meu primeiro livro sobre o assunto, actualmente esgotado. Aqui nesta página encontra-se toda a informação básica e, se quiser saber mais, há dois livros e um DVD da minha autoria sobre o tema:

Infant Potty Training – A Gentle and Primeval Method Adapted to Modern Living» (380 páginas), o mais completo livro actualmente disponível sobre o tema.
Infant Potty Basics – With or Without Diapers… The Natural Way» (110 páginas), uma edição condensada para famílias frugais ou residentes fora dos E.U.A.
Potty Whispering: The Gentle Art of Infant Potty Training» (conjunto de DVD duplo e manual).

http://www.white- boucke.com/ ifpt.html

Filosofia
Os bebés são mais inteligentes do que nós pensamos! O grande erro que as pessoas cometem é presumir que um recém-nascido não tem consciência de fazer as necessidades. Partimos do princípio de que um bebé é incapaz de aprender a controlar as necessidades por ser pequeno, não ter coordenação e não andar nem falar. O bebé é tão dependente que se torna difícil para os ocidentais imaginar que um ser tão minúsculo possa ter consciência de fazer xixi e cocó. E é ainda mais difícil para nós acreditar que os bebés tenham algum controlo sobre a eliminação. Com esta concepção estreita e preconceituosa, encorajamos e ensinamos os bebés a não se importarem de fazer as necessidades na fralda. Em suma, ensinamo-los a utilizar a fralda como privada.

Um bebé normal e saudável, na verdade, tem consciência das funções corporais de eliminação e pode aprender a reagir-lhes desde muito pequeno. Ao utilizar fraldas, condicionamos – e portanto ensinamos - o bebé a usá-las. Mais tarde a criança tem de o desaprender, o que poderá confundi-la e constituir uma experiência traumática.

O bebé faz tudo o que pode para nos comunicar a consciência que tem do que se passa, mas se não o ouvirmos deixa de comunicar e gradualmente perde o contacto com as funções de eliminação. Será condicionado a não lhes ligar e a aprender que queremos que use a fralda como banheiro.

Além de ser quase desconhecido, o método da higiene sem (ou com) fraldas a algumas pessoas pode parecer pouco prático. Contudo, salvo relativamente raras excepções, a aprendizagem da higiene sem fraldas é por definição pouco prática seja qual for o modo e o momento escolhidos para a realizar. Se esperarmos que o bebé aprenda sozinho aos 2, 3, 4 anos ou mais, ficamos sujeitos a andar anos a trocar fraldas, com as inerentes limpezas e conflitos.

As fraldas, especialmente as descartáveis, são apenas um meio temporário de resolver a questão. Tentamos "tapar" o sistema de eliminação de resíduos do bebé com fraldas, da mesma forma que estancamos temporariamente uma fuga num cano roto. Quantos pais terão ponderado se esta é a solução mais higiénica para a criança? Quantos pais se preocupam com o impacto ambiental das fraldas? Quantos o fariam se soubessem de uma alternativa à utilização de fraldas a tempo inteiro?

Quem poderá utilizar este método?

Os pais, futuros pais, avós, amas e qualquer outra pessoa interessada em trabalhar afectuosa e pacientemente com uma criança, tendo em vista a higiene sem fraldas, de um modo delicado e divertido. O método resulta melhor quando é utilizado por:

- mães ou pais que passem pelo menos o primeiro ano ou os dois primeiros anos a tratar do bebé;
- mães ou pais que trabalham fora de casa e que tenham alguém de confiança a tratar do bebé, como p. ex. um parente, uma ama ou um amigo.
- mães ou pais que o possam praticar em “part-time”, com razoável regularidade, p. ex. na maioria das manhãs ou das tardes.

O que é necessário?

Tempo, dedicação e paciência. Se não puder dispor destas qualidades ou arranjar a assistência necessária, este método não é adequado para si nem para o seu bebé.

Mas se este método lhe parece fazer sentido, se lhe soa bem, experimente! Não faz mal nenhum tentar e, se não resultar, pode voltar às fraldas a tempo inteiro.

Quando é que se começa?

A altura ideal para começar vai desde o nascimento até ao início da locomoção (por volta dos 6 meses de idade). Neste período, decorre uma fase de sensibilidade e predisposição para a aprendizagem e os bebés podem com facilidade concentrar-se na comunicação das necessidades de excreção.

Para os pais que não possam começar logo nos primeiros meses de vida do bebé, encontram-se adiante informações adicionais para um início mais tardio [“late-starters”].

Quanto tempo leva?

No Ocidente, o processo completa-se, em média, por volta dos 2 anos, embora os bebés atinjam um controlo bastante bom das necessidades *muitos* meses antes.

Será seguro?

Claro que sim, desde que os pais estejam com o estado de espírito correcto. Têm de estar descontraídos e positivos ao lidar com o bebé. Têm de ter paciência e suavidade, observar e responder a tempo aos sinais do bebé sempre que possível, e dar carinhosamente o apoio necessário enquanto seguram o bebé na posição adequada.

Este método não é punitivo, NÃO inclui castigos, zangas e dominação. Note-se que é diferente do método severo com que nos anos cinquenta se "tirava as fraldas" cedo aos bebés.

Será que resulta mesmo?

Sim, mas não sem esforço nenhum. O êxito não acontece do pé para a mão. É preciso pelo menos um adulto empenhado e vários meses de perseverança para completar a higiene sem fraldas. Logo desde o princípio, há divertidas e entusiasmantes recompensas diárias tanto para o bebé como para quem trata dele. A comunicação do bebé é reconhecida e encorajada. Os pais ficam espantados com o grau de consciência do bebé e empolgados quando ele faz sinal e responde tão fácil e naturalmente.

O bebé tem que andar nu?

Não é indispensável. Muitos pais mantêm o bebé com fralda ou fralda-cueca no intervalo das utilizações do penico, enquanto outros preferem deixar o bebé de rabinho ao léu ou nu a maior parte do tempo. Em suma, é uma questão de preferência.

Uma descoberta maravilhosa - a minha experiência pessoal com a higiene sem (ou com) fraldas

Os meus dois primeiros filhos deixaram de usar fralda da maneira convencional. Quando o meu terceiro filho nasceu, eu nem queria pensar que ia ter de passar outra vez pelo mesmo processo, que implicaria mais uns quantos anos de fraldas, e comecei a procurar um modo melhor de tratar da tarefa.

Aprendi os princípios de uma técnica alternativa através de uma senhora indiana que estava de visita em nossa casa. Ela ficou horrorizada quando lhe falei da forma como os ocidentais lidam com "a questão das necessidades fisiológicas" e explicou-me como se faz na "terra dela", na cultura dela. Fiquei céptica quando me disse que não é preciso pôr "panos" num bebé a menos que esteja "mal da barriga" ou febril ou se fizer xixi na cama a maior parte das noites. Eu já tinha estado na Índia várias vezes e vi lá famílias a pôr os bebés a fazer xixi e cocó no campo, mas não tinha prestado muita atenção. Como muita gente, parti erradamente do princípio de que os ocidentais não poderiam usar aquela técnica.

Pedi à minha nova amiga que me falasse mais daquilo e que me ensinasse a segurar no meu filho e a pô-lo a "fazer", o que ela aceitou de boa vontade e sem qualquer esforço.

Fascinada, observei-a a comunicar com o meu pequenino de 3 meses, que parecia saber instintivamente o que ela queria que ele fizesse. Só consigo descrever o intercâmbio e o entendimento instantâneo entre ambos – uma estranha e um bebé de colo – como uma descoberta maravilhosa.

Utilizei a técnica que ela me demonstrou, alterando-a e adaptando-a ligeiramente ao estilo de vida ocidental, e descobri que é muito superior ao sistema convencional que recorre à fralda primeiro e depois ensina a usar o penico. Desde o dia em que comecei a trabalhar com o meu filho de 3 meses, ele raramente precisou de fralda, quer de dia quer de noite. Com 18 meses mantinha-se seco a maior parte do dia e com 25 meses tinha completado em todos os aspectos a higiene sem fraldas.



Perspectivas e origens

Este método começa por associação e pode ser abordado tanto de forma racional e científica como intuitiva e espiritual, ou uma combinação de ambas, conforme o que resultar melhor consigo e com o bebé. A abordagem racional implica o cálculo dos momentos oportunos e a observação dos padrões de eliminação e da linguagem corporal do bebé. A abordagem mais espiritual requer intuição e "sintonização" com o bebé, por meios mais subtis.

Lembre-se de que é um trabalho de equipa, algo que fazem juntos através de uma comunicação íntima e baseada na confiança. Não é uma coisa que está a fazer ao bebé, nem é uma coisa que o bebé possa fazer sem si. Se tiver a vontade e a possibilidade de o fazer e se o bebé for saudável, então o bebé não precisa de mais nada para começar a trabalhar consigo.

A higiene sem (ou com) fraldas baseia-se numa técnica de aprendizagem do controlo das necessidades utilizada em grande parte da Ásia e da África Subsaariana. O método foi adaptado ao estilo de vida ocidental em vários aspectos, incluindo o recurso a um banheiro, privada, penico ou outro recipiente; variações nas posições de eliminação; utilização da técnica em part-time; e, caso se queira, uso de fraldas em part-time.

Resumo do método

1. Observação – Deite o bebé sem fralda num sítio confortável, quente e seguro, e observe:

a) o ritmo (durante quanto tempo e com que frequência faz xixi e cocó depois de acordar ou de comer)

b) a linguagem corporal (a forma como se mexe e contorce ou os trejeitos que apresenta enquanto faz as necessidades)

c) sons (resmungos ou gemidos ao defecar)

Isto também se pode fazer usando um sling ou pano para carregar o bebé. Com efeito, andar com o bebé ao colo num baby sling é uma das melhores maneiras de nos familiarizarmos com o ritmo e os padrões de eliminação dele, já que nos apercebemos logo do que acontece. É particularmente vantajoso em climas frios ou casas com pouco aquecimento. Há mães que andam com o bebé nu no sling, contra a pele delas, o que o mantém com a temperatura corporal perfeita. Se quiser, pode colocar uma fralda de pano debaixo do bebé enquanto ele andar no sling. É claro que não é indispensável o bebé estar sem roupa no sling. Mesmo que ande um pouco vestido e/ou com uma fralda de pano sem cobertura impermeável, vai aperceber-se quando ele fizer as necessidades.

2. Antecipação ou intuição

Antecipe o momento em que o seu bebé vai precisar de urinar ou evacuar e faça então um som de água a correr, como um "sssss". Se o bebé começar enquanto está a observá-lo, faça imediatamente o som "sssss". Ao fim de uns dias, o bebé associará esse som com a eliminação.

3. Posição e local

Quando achar que o bebé precisa de fazer xixi ou cocó, segure-o bem mas suavemente sobre o local escolhido para a função e emita um sinal audível ("sssss" ou o som/palavras que preferir). O bebé depressa associará o som, a posição e o local com a eliminação. Utilize o lugar e o recipiente que achar mais confortável e prático. Entre as muitas possibilidades contam-se a pia do banheiro, uma tigela, um penico e ao ar livre. Os bebés mais crescidos podem sentar-se na privada entre as suas pernas.

4. Comunicação entre mãe e bebé

A partir de agora, preste muita atenção ao ritmo e aos sinais do bebé. Quando achar que ele está em vias de fazer as necessidades, segure-o na posição adequada e faça o seu sinal (som dica). Os bebés de colo conseguem descontrair os músculos ao ouvir as nossas deixas, se estiver quase no momento certo.

Como é que sei quando o bebé precisa de fazer
xixi ou cocó?

Pode saber quando o bebé precisa de fazer as necessidades através de pelo menos um dos seguintes aspectos:

- Ritmo (ir olhando para o relógio)
- Sinais e deixas (incluindo a linguagem corporal e as vocalizações)
- Padrões de eliminação (relação com a refeição, o despertar, etc.)
- Intuição e instinto


Como vestir o bebé da maneira mais favorável?

Há dois factores principais a ter em consideração:

- Circunstâncias individuais, tais como o clima, o estilo de vida, a saúde e as
pressões sociais;

- O facto de que quanto menos camadas de roupa tiver o bebé mais fácil é para si e para o bebé estarem em contacto um com o outro, aprenderem e comunicarem sobre as necessidades fisiológicas. É mais fácil ler e responder à linguagem corporal e a outros sinais de um bebé que esteja sem roupa, de rabinho ao léu ou de outra forma facilmente acessível. Andar com o bebé no baby sling também ajuda pois é mais provável que vocês consigam andar sincronizados.

A situação ideal (nem sempre possível ou desejável) é o bebé andar nu ou de rabinho ao léu. Se isso não for possível:

- Tente vesti-lo com o mínimo de roupa possível;

- Use roupa que possa ser rápida e facilmente removida (evite fivelas, botões, etc.)

Há muitas maneiras diferentes de vestir um bebé tendo em conta a facilidade de acesso. Seja criativa e adapte-se à sua situação e às diferentes fases do desenvolvimento do bebé. Muitas mães preferem costurar elas mesmas a roupa do bebé. Para além de usar fraldas como apoio, aqui ficam algumas outras sugestões:

- Roupa e equipamento para todos os tamanhos e idades

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- Para recém-nascidos, pijamas do tipo saco-cama, de apertar no fundo;

- Camisolas compridas ou vestidos (o comprimento adequado dependerá da mobilidade do bebé);

- Calções ou cuecas maleáveis (de turco, de malha de algodão ou lã), com cintura elástica;

- Fraldas de pano

- Roupa de bebé chinesa, aberta no entrepernas,

- Calças chinesas discretas,


Vantagens da higiene sem (ou com) fraldas

Os grandes beneficiários são o bebé, os pais e o ambiente. Aqui fica uma lista mais pormenorizada das vantagens da higiene sem (ou com) fraldas:

- Aumenta o apego através da proximidade, da comunicação natural e da paciência amorosa;

- Responde ao ritmo e à comunicação natural do bebé relativamente às suas necessidades fisiológicas;

- Actua directamente no primeiro período de sensibilidade e predisposição para a aprendizagem;

- Ajuda o ambiente ao conservar/poupar árvores, água, petróleo e espaço nos locais de despejo de resíduos;

- Elimina ou reduz drasticamente o uso de fraldas;

- Permite aos bebés atingirem um controle razoável entre os 12 e os 18 meses;

- Dá aos bebés a possibilidade de completar a higiene sem fraldas relativamente cedo (cerca dos 24 meses);

- Liberta os bebés das fraldas e respectivas associações negativas (sensação de peso e volume entre as pernas, químicos como floc-gel, etc.);

- Evita/elimina a enurese (fazer xixi na cama);

- Previne as assaduras;

- Permite o respeito pela higiene do bebé;

- Elimina "acidentes" embaraçosos para os bebés mais crescidos;

- Permite que o pai ou outras pessoas próximas e de confiança criem laços e comuniquem com o bebé;

- Proporciona uma grande poupança em fraldas e lavagem de roupa;

- Mantém o bebé consciente do seu próprio corpo;

- Reduz o risco de infecções urinárias.

Qual é a opinião dos médicos?

Embora o método da higiene sem (ou com) fraldas não seja muito conhecido no Ocidente, há cada vez mais médicos e pediatras a apoiá-lo. Muitos destes assistiram ao funcionamento do método no decurso de viagens no estrangeiro ou então são (casados com) imigrantes que cresceram em culturas nas quais este método é prática comum. Alguns médicos usaram-no com os seus próprios bebés.

Como tantas outras coisas na vida, as teorias e opiniões sobre a idade indicada para começar a aprendizagem do controle das necessidades têm variado muito ao longo dos tempos. Até aos anos cinquenta, a maioria das famílias ocidentais começava relativamente cedo, entre os 3 e os 10 meses, e terminava também relativamente cedo. Depois surgiram a indústria das fraldas descartáveis, os estilos de vida mais frenéticos e uma nova teoria de que é melhor adiar e deixar que seja o bebé a aprender sozinho quando for capaz. A tendência está outra vez a mudar, com uma nova investigação europeia (de Agosto de 2000) a concluir que as actuais noções ocidentais sobre controle dos esfíncteres são incorrectas e que em muitos casos é melhor começar mais cedo do que deixar para mais tarde. Apesar das diferentes opiniões médicas e teorias psicológicas ocidentais, a higiene sem (ou com) fraldas tem sido o principal método utilizado por milhões de bebés felizes e bem adaptados em muitas sociedades ao longo dos séculos. Ninguém pode negar esse facto.

E para bebés de 6 meses ou mais, será demasiado tarde?

Muitos pais começaram aos 6, 9 e até 12 meses e conseguiram, recorrendo a algumas alterações. Normalmente é mais difícil começar com um bebé que já anda e que foi "treinado" para fazer as necessidades numa fralda ou que usa fraldas descartáveis e não associa a sensação de humidade com a eliminação. Depende sobretudo das suas convicções. Se este método lhe soa bem, se sente que é adequado para si e para o seu bebé, e se o bebé for saudável e aderir a ele, então vale certamente a pena experimentar! Desde que não haja perturbações de maior na vida e na saúde da família, é provável que esteja aberta e receptiva à comunicação sobre a eliminação por parte do bebé.

Outro factor a considerar é que não existe uma idade limite fixa a partir da qual os bebés percam a ligação com as suas funções de eliminação. Cada criança é única e desenvolve-se à sua maneira. Há pais que tiveram conhecimento da higiene sem (ou com) fraldas, ou começaram com outros métodos de aprendizagem do controle das necessidades, quando os bebés já tinham entre 6 a 18 meses, 2 anos ou até mais, e que tiveram o prazer de descobrir que os seus pequeninos estavam ainda receptivos e aptos a comunicar a respeito das suas necessidades fisiológicas. Em suma, o período de predisposição para a aprendizagem parece ser mais prolongado nalguns bebés. Sejam de que idade forem os bebés quando os pais ouvem pela primeira vez falar de higiene sem (ou com) fraldas, eu recomendo geralmente que façam uma tentativa durante umas semanas com este método suave e afectuoso, e ponderem depois se querem continuar.

Os sete mitos das vacinações de massa

Por Movimento per la Libertà del Pensiero e di Cura

Os médicos americanos registram cada ano milhares de reações sérias às vacinas, incluindo centenas de mortes e deficiências permanentes. As populações completamente vacinadas foram investidas por epidemias, e os pesquisadores atribuem diversas condições neurológicas e imunológicas crônicas aos programas de imunização de massa.
Ler artigo na íntegra aqui: http://www.amigasdoparto.org.br/2007/index.php?option=com_content&task=view&id=1003&Itemid=207

Ingredientes das vacinas – Por MedNat.org
O que segue é uma lista de elementos contidos nas vacinas. É resumida e possivelmente incompleta, mas serve para dar uma idéia de que é preciso informar-se muito bem quando se trata de vacinas.
Continue aqui: http://www.amigasdoparto.org.br/2007/index.php?option=com_content&task=view&id=1004&Itemid=207

Não funciona a vacina contra gripe em crianças: quem fala é a Cochrane (2005)
Este ilustre parecer desmente o que foi sustentado anteriormente pelos Cdc de Atlanta, pela Academia Americana de Pediatria e pela Public Health canadense que desde 1999 recomendaram a vacina contra a gripe em crianças com menos de 2 anos. A solicitação para vacinar suscitou não poucas perplexidades...
Ler aqui http://www.amigasdoparto.org.br/2007/index.php?option=com_content&task=view&id=1002&Itemid=207